Inspirado pelo post da Paula no Rastro de Carbono sobre a campanha do IBAMA ("Todo mundo pode") que é veiculada em rede nacional. Resolvi postar esse comercial idealizado por alunos da FACSUM - Juiz de Fora e que foi a vencedora do Prêmio Tubal Siqueira 2009. Esse video está sendo veiculado pela TV local (Juiz de Fora - MG e Zona da Mata Mineira)
FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: Vícios
FACULDADE: FACSUM - JUIZ DE FORA/MG
CRIAÇÃO: Giulio Fernandes, Zk Perez
REDATOR: Giulio Fernandes
PRODUÇÃO: Diego, Eider, Eduardo
EDIÇÃO: Estúdio de TV Facsum
Como diria a Paula, "Gostei e Divulgo".
30 de julho de 2009
28 de julho de 2009
A tecnologia verde e a obsolescência perceptiva.
Tem sido recorrente na blogosfera o assunto das novas "tecnologias verdes" ou" greentechs" as quais as grandes empresas de tecnologia têm se utilizado para rotular seus mais novos produtos.
Obviamente o lançamento de tais produtos vêm sempre acoplado à uma enorme campanha de marketing de proporção a altura.
Sempre fazendo referências ao aquecimento global, e a emissões de gases de efeito estufa, as empresas vem cada vez mais buscando nesse campo uma forma de se adaptar a uma preocupação crescente entre seus consumidores. E se aproveitando da falta de informação do público acabam por estimular o principal vilão de toda a crise ambiental que vivemos atualmente. O consumo desenfreado e irresponsável!E esse é o objetivo principal.
Afinal de contas, uma empresa não faz mais do que a obrigação em melhorar a eficiência energética de seus produtos eletrônicos, porque vivem e exploram no mesmo planeta que todos nós.
Então qual seria o propósito de transformar tais produtos em uma linha totalmente diferente e direcioná-lo a um publico especifico, e ao mesmo tempo continuar fabricando os mesmos produtos que fabricavam antes?
Mesmo aquelas que pensam um pouco a frente e mudam (ou pretendem mudar) toda sua linha de produção afim de realmente reduzir seu impacto global. O fazem pelas razões erradas, e isso nos mantém ainda a mercê do consumo.
Além disso temos a moda. Ser verde é tendência. Já é possível ver pessoas se desfazendo de produtos perfeitamente funcionais para trocá-los por produtos "eco-amigos". Reproduzindo o comportamento que sustentou o capitalismo e é responsável por boa parte dos esgotamentos dos recursos naturais, da pobreza e da má distribuição das riquezas.
E se tudo isso for um fracasso? E se o "ser-consumidor" e o "ser-humano" mostrarem-se diferentes em formas de pensar e agir? E se os produtos verdes forem um fracasso de vendas?
Fica a pergunta...
Obviamente o lançamento de tais produtos vêm sempre acoplado à uma enorme campanha de marketing de proporção a altura.
Sempre fazendo referências ao aquecimento global, e a emissões de gases de efeito estufa, as empresas vem cada vez mais buscando nesse campo uma forma de se adaptar a uma preocupação crescente entre seus consumidores. E se aproveitando da falta de informação do público acabam por estimular o principal vilão de toda a crise ambiental que vivemos atualmente. O consumo desenfreado e irresponsável!E esse é o objetivo principal.
Afinal de contas, uma empresa não faz mais do que a obrigação em melhorar a eficiência energética de seus produtos eletrônicos, porque vivem e exploram no mesmo planeta que todos nós.
Então qual seria o propósito de transformar tais produtos em uma linha totalmente diferente e direcioná-lo a um publico especifico, e ao mesmo tempo continuar fabricando os mesmos produtos que fabricavam antes?
Mesmo aquelas que pensam um pouco a frente e mudam (ou pretendem mudar) toda sua linha de produção afim de realmente reduzir seu impacto global. O fazem pelas razões erradas, e isso nos mantém ainda a mercê do consumo.
Além disso temos a moda. Ser verde é tendência. Já é possível ver pessoas se desfazendo de produtos perfeitamente funcionais para trocá-los por produtos "eco-amigos". Reproduzindo o comportamento que sustentou o capitalismo e é responsável por boa parte dos esgotamentos dos recursos naturais, da pobreza e da má distribuição das riquezas.
E se tudo isso for um fracasso? E se o "ser-consumidor" e o "ser-humano" mostrarem-se diferentes em formas de pensar e agir? E se os produtos verdes forem um fracasso de vendas?
Fica a pergunta...
22 de julho de 2009
"Política e Meio ambiente" é diferente de "Politica Ambiental!"
Um desabafo..
Essa semana estive em Brasília no 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), que pra quem não está familiarizado, é o momento onde as forças politicas que compõe a UNE e suas entidades de base (UEE's e DCE's por exemplo) ,e também outros estudantes que são eleitos delegados pelas suas universidades se reúnem para discutir, e votar, as resoluções políticas que serão levantadas pela UNE na gestão que é eleita também neste congresso e irá atuar por 2 anos.
Enfim, eu pessoalmente sempre tive um envolvimento (sem muito afinco admito) na politica da universidade, mas sempre procurei me manter informado e atuante nas áreas que me eram mais próximas, entre essas estaria a política ambiental obviamente.
Porém, qualquer estudante, que se proponha a ir a um congresso político para discutir politicas ambientais está fadado a uma enorme decepção. Não que tais entidades não coloquem sempre em suas resoluções políticas algo sobre meio-ambiente (sempre é possível encontrar algo sobre a Amazônia no meio das teses). O mais decepcionante é ver que o modismo ambiental, verde e limpo que contamina as grandes corporações (maiores responsáveis pela crise ambiental) e que nós compramos por meio dos produtos verdes, também já contaminou os movimentos políticos e sociais.
Obviamente a União Nacional dos Estudantes não é o melhor fórum de discussão sobre o assunto, existem locais e encontros específicos para este, mas não posso deixar de me questionar sobre o papel fundamental da EDUCAÇÃO na solução desta crise, e neste ponto de vista a UNE é sim o lugar certo para se discutir tais soluções.
O que consegui perceber é que em tais fóruns a discussão permanece sempre superficial, restrita e muito pouco propositiva! Pra vocês terem uma ideia, no total foram tiradas 4 resoluções com o tema de meio-ambiente (relevantes diga-se de passagem) ,e (não contei) aproximadamente umas 20 relativas à esportes. Não estou dizendo que esportes deveriam ser menos valorizados, só estou fazendo uma comparação entre a profundidade que os debates atingem.
Como se tal falta de aprofundamento não fosse suficiente, temos que das poucas resoluções existentes no final do congresso, as mesmas centravam-se única e exclusivamente ao debate amazônico! Não se ouve falar em Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga e tampouco do Cerrado (onde o congresso ocorreu), não se houve falar em políticas de urbanização, e pasmem NADA foi dito sobre Educação Ambiental!
Não estou me redimindo da culpa, afinal de contas eu também estava lá e deveria ter construído tais propostas. Mas podem ter certeza que no próximo estarei lá novamente, pois acho que era esse tipo de indignação que me faltava para realmente começar a ser um pouco mais atuante.
Quem tiver interesse em construir tais propostas comigo por favor entrem em contato.
PS: O congresso não foi uma total perda de tempo, valeu a pena ver o brilhante discurso (e muito bem frequentado diga-se de passagem) da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva sobre desenvolvimento sustentável. Que por sinal era o tema do "painel" e todos os outros componentes da mesa se se contentaram em falar da Amazônia.
Leia um pouco mais sobre o discurso de Marina Silva aqui
Essa semana estive em Brasília no 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), que pra quem não está familiarizado, é o momento onde as forças politicas que compõe a UNE e suas entidades de base (UEE's e DCE's por exemplo) ,e também outros estudantes que são eleitos delegados pelas suas universidades se reúnem para discutir, e votar, as resoluções políticas que serão levantadas pela UNE na gestão que é eleita também neste congresso e irá atuar por 2 anos.
Enfim, eu pessoalmente sempre tive um envolvimento (sem muito afinco admito) na politica da universidade, mas sempre procurei me manter informado e atuante nas áreas que me eram mais próximas, entre essas estaria a política ambiental obviamente.
Porém, qualquer estudante, que se proponha a ir a um congresso político para discutir politicas ambientais está fadado a uma enorme decepção. Não que tais entidades não coloquem sempre em suas resoluções políticas algo sobre meio-ambiente (sempre é possível encontrar algo sobre a Amazônia no meio das teses). O mais decepcionante é ver que o modismo ambiental, verde e limpo que contamina as grandes corporações (maiores responsáveis pela crise ambiental) e que nós compramos por meio dos produtos verdes, também já contaminou os movimentos políticos e sociais.
Obviamente a União Nacional dos Estudantes não é o melhor fórum de discussão sobre o assunto, existem locais e encontros específicos para este, mas não posso deixar de me questionar sobre o papel fundamental da EDUCAÇÃO na solução desta crise, e neste ponto de vista a UNE é sim o lugar certo para se discutir tais soluções.
O que consegui perceber é que em tais fóruns a discussão permanece sempre superficial, restrita e muito pouco propositiva! Pra vocês terem uma ideia, no total foram tiradas 4 resoluções com o tema de meio-ambiente (relevantes diga-se de passagem) ,e (não contei) aproximadamente umas 20 relativas à esportes. Não estou dizendo que esportes deveriam ser menos valorizados, só estou fazendo uma comparação entre a profundidade que os debates atingem.
Como se tal falta de aprofundamento não fosse suficiente, temos que das poucas resoluções existentes no final do congresso, as mesmas centravam-se única e exclusivamente ao debate amazônico! Não se ouve falar em Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga e tampouco do Cerrado (onde o congresso ocorreu), não se houve falar em políticas de urbanização, e pasmem NADA foi dito sobre Educação Ambiental!
Não estou me redimindo da culpa, afinal de contas eu também estava lá e deveria ter construído tais propostas. Mas podem ter certeza que no próximo estarei lá novamente, pois acho que era esse tipo de indignação que me faltava para realmente começar a ser um pouco mais atuante.
Quem tiver interesse em construir tais propostas comigo por favor entrem em contato.
PS: O congresso não foi uma total perda de tempo, valeu a pena ver o brilhante discurso (e muito bem frequentado diga-se de passagem) da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva sobre desenvolvimento sustentável. Que por sinal era o tema do "painel" e todos os outros componentes da mesa se se contentaram em falar da Amazônia.
Leia um pouco mais sobre o discurso de Marina Silva aqui
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