Bom sei que esse post foge um pouco ao tema do blog. Mas depois que vi o post da Paula no Rastro de Carbono sobre a empresa que estimula a reciclagem das embalagens Tetra Pak fiquei super curioso sobre o processo e a tecnologia aplicada neste processo.
Pra ser sincero esperava um tipo mais complexo de tecnologia, mas acabei ficando feliz de ser um processo relativamente simples e que pode originar vários produtos diferentes.
Aparentemente, a grande produtora mundial dessas embalagens, a Tetra Pak, tem se mostrado uma grande incentivadora da reciclagem de seus produtos, pelo menos em matéria de divulgação como pode-se ver no site da empresa que dedica toda uma sessão aos seus projetos ambientais e à reciclagem, de onde tirei a maior parte dos dados desse post.
Bom todo o processo de reciclagem se dá inicio com a coleta seletiva, pra isso a Tetra Pak mantém o sistema Rota de Reciclagem, onde você insere seu endereço e ele te dá a localização da cooperativa mais próxima de sua casa, e ainda te fala como chegar lá! Vale a pena dar uma visitada.
Com as embalagens em mão podemos então ter alguns tipos diferentes de resultante, mas ambos começam com o processamento do material em um tipo de liquidificador gigante (hidrapulper), onde as fibras de papel que compõem as embalagens são hidratadas, e então separadas do composto alumínio/plástico que também estão presentes. Tal processo ocorre todo imerso em água sem adição de nenhum produto químico.
Pra ser sincero esperava um tipo mais complexo de tecnologia, mas acabei ficando feliz de ser um processo relativamente simples e que pode originar vários produtos diferentes.
Aparentemente, a grande produtora mundial dessas embalagens, a Tetra Pak, tem se mostrado uma grande incentivadora da reciclagem de seus produtos, pelo menos em matéria de divulgação como pode-se ver no site da empresa que dedica toda uma sessão aos seus projetos ambientais e à reciclagem, de onde tirei a maior parte dos dados desse post.
Bom todo o processo de reciclagem se dá inicio com a coleta seletiva, pra isso a Tetra Pak mantém o sistema Rota de Reciclagem, onde você insere seu endereço e ele te dá a localização da cooperativa mais próxima de sua casa, e ainda te fala como chegar lá! Vale a pena dar uma visitada.
Com as embalagens em mão podemos então ter alguns tipos diferentes de resultante, mas ambos começam com o processamento do material em um tipo de liquidificador gigante (hidrapulper), onde as fibras de papel que compõem as embalagens são hidratadas, e então separadas do composto alumínio/plástico que também estão presentes. Tal processo ocorre todo imerso em água sem adição de nenhum produto químico.
O papel resultante é processado para a produção de papel reciclado no processo tradicional que pode resultar em papelão por exemplo.
Já o material alumínio/plástico pode ter dois destinos, pode ser utilizado desta forma mesmo, onde pode ser enviado para indústrias de processamento de plásticos onde vai ser utilizado na produção de peças plásticas. Ou então pode ser prensado sobre altas temperaturas para a produção de chapas semelhantes a compensados de madeira que podem também ter vários destinos.
Já o material alumínio/plástico pode ter dois destinos, pode ser utilizado desta forma mesmo, onde pode ser enviado para indústrias de processamento de plásticos onde vai ser utilizado na produção de peças plásticas. Ou então pode ser prensado sobre altas temperaturas para a produção de chapas semelhantes a compensados de madeira que podem também ter vários destinos.
Temos também uma nova tecnologia sendo desenvolvida (tecnologia de plasma), onde podemos separar o componente plástico do componente alumínio para então termos novamente o alumínio para a um novo ciclo de utilização, e o plástico se transforma em parafina. Tal processo é realizado submetendo-se esse composto a temperatura de fundição em um forno com ausência de oxigênio (para preservar a qualidade do alumínio).
Bom, matei minha curiosidade, mas ainda estou muito em duvida sobre qual processo é relativamente mais eficiente.
Bom eu sempre me disponho a acreditar, que aquele que resulta o produto final mais puro tem uma maior eficiência, mas quando se olha pelo lado do gasto energético, muito provavelmente (e isso eu to tirando da cartola mesmo) a tecnologia de plasma tem um gasto muito maior.
Será que vale a pena gastar grandes quantidades de energia para reciclar? Ou será inevitável diante do esgotamento iminente dos recursos naturais do planeta? Ou eu estou doido mesmo e o negócio é reciclar não importa de que jeito!?
3 comentários:
Olá! Não acho que vc esteja fugindo do conteúdo do seu blog publicando este tipo de artigo, acredito que as informações sobre as questões ambientais devem ser difundidas em todos os blogs e te dou os parabéns pela postagem.
A coleta seletiva no Brasil ainda é mínima, algumas cidades possuem, mas na minha por exemplo, existe porém pouco divulgada, muitos nem sabem que existe.
Também penso no gasto energético que demandam os processos de reciclagem, tb sou contra a fazer objetos que viram coisas para pegar pó entende?
Penso que devemos reduzir o consumo de algumas coisas, mas em um mundo plastificado, enlatado e empacotado em que vivemos que outro destino dar aos resíduos que geramos?
Fiz um artigo tempo atrás sobre o uso da fibra de garrafa pet em tecidos, mas as roupas a partir deste tipo de tecnologia são caras.
Precisamos urgente de novas fontes de energia limpa, assunto bastante polêmico, pois as fontes de energia limpa muito divulgadas muitas vezes não cabem para determinado locais. Uma questão muito difícil.
Com certeza Daniela! É impressionante mesmo quanta coisa inútil eu já vi gente fazendo com material reciclável mas com utilidade nenhuma! É literalmente produzir lixo de lixo!
Na verdade, está em alta, a reciclagem. É bonito falar que faz, ou difundi-la independente dos seus custos. Quando na verdade trabalhando um outro "R", o de Reduzir, poderíamos poupar tempo e dinheiro, o que visam as empresas...
Gostei do texto, parabéns pelo blog.
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